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RAAD MASSOUH (PPL) |
No dia 03/09/2013, em Brasília (tinha que ser lá), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, o parecer do deputado distrital Joe Valle (PSB) que solicitava a cassação do mandato do deputado Raad Massouh (PPL) por quebra de decoro parlamentar. O "nobre" deputado é suspeito de desvio de verba. Ele afirma que é vítima de “acusações enganosas” e de uma “manobra cavernosa” para incriminá-lo.
Raad Massouh (PPL), em conversa com sua esposa disse que ficou aliviado com a saída do delegado Flamarion Vidal da investigação do caso, como apontou uma interceptação telefônica da Polícia Civil. Ainda afirmou que o assunto seria arquivado. Mas não foi! E do que ele tinha medo do delegado Flamarion Vidal?
Raad Massouh (PPL) é suspeito de desviar parte da verba destinada à realização do 1º Festival Rural Ecológico de Sobradinho, em Brasília, no ano 2010. Segundo investigação da Polícia Civil, R$ 70 mil dos R$ 100 mil da emenda para realização de festival foram desviados. Para aonde? Adivinhe leitor inconformado!!! Parte dessa verba foi parar na conta do Sindicato Rural, a Rural Tour, na pessoa de Maria Inês Viana, que à época presidia o sindicato e depois ela foi ser funcionária do gabinete do deputado Raad Massouh (PPL).
Em sua defesa, Raad Massouh (PPL) disse que se limitou a destinar recursos para o festival, mas não acompanhou a execução do evento. "Eu não sou o gestor e nem o executor desse trabalho", disse. "Não contratei show, não contratei nenhuma banda e não paguei nenhum centavo para nenhum deles." Claro deputado, o dinheiro não é seu! Mas o que me deixou mais indignado nas declarações de Raad Massouh (PPL), foi que dizer que o "Legislativo não tem obrigação de acompanhar emenda na sua execução final." E sentenciou: "O deputado vai acompanhar obra, evento? Não tenho essa obrigação", disse. Então, o dinheiro é jogado por ai, sem fiscalização??? Ah..tá...
Na votação da cassação, o advogado de Raad Massouh (PPL), pediu que o processo fosse arquivado, por que Raad Massouh (PPL) teria que ter o mesmo tratamento dado a outros deputados da Casa, que tiveram os processos de cassação suspensos porque conseguiram recursos na Justiça. Então, se o outro rouba e fica impune, todos terão este direito? Segundo o advogado do deputado Raad Massouh (PPL), sim!
Voltando a cassação, como será o processo agora, para não virar um novo
NATAN DONADON (sem partido-RO)? Seguinte:
o processo segue o presidente da Câmara,
Wasny de Roure (PT), e após ler o documento em plenário irá encaminhá-lo para publicação no Diário Oficial do Legislativo. Depois da publicação, ele entra em votação na sessão seguinte. Para a cassação do mandato são necessários 13 votos. E desta vez, a votação não é secreta. Vamos esperar!
O Partido Pátria Livre (PPL), seção do Distrito Federal, aprovou, por unanimidade, solidariedade Raad Massouh (PPL)! Para eles, seu colega de legenda é inocente! E se ele não for? Quantos amigos restarão ao deputado?