GUILHERME UCHOA (PDT-PE)

Guilherme Uchoa (PDT-PE)

A censura voltou ao Brasil, mas precisamente em Recife! O Jornal do Commercio e o Diário de Pernambuco, estão proibidos de mencionar o então presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Guilherme Uchoa (PDT-PE). Isso ocorreu, por que os dois jornais relacionaram o deputado a um suposto tráfico de influências, envolvendo uma adoção ilícita do qual sua filha estaria envolvida.

No ultimo dia 30/08/2013, o Diário de Pernambuco publicou que a filha de Guilherme Uchoa (PDT-PE) era acusada na concessão da guarda a um casal estrangeiro residentes da Flórida (EUA). O casal não estariam inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, e passaram na frente de 37 famílias da cidade de Olinda do mesmo estado.O jornal ainda  afirmou que isto era uma cadeia de tráfico de influência, em que a líder seria Giovana Uchoa, filha do Guilherme Uchoa (PDT-PE). Segundo a promotora da Infância e Adolescência de Olinda, Henriqueta de Belli, há indícios de favorecimento ao casal por parte da juíza Andréa Calado, a pedido do próprio deputado. 
 

Um dia depois de publicada a reportagem, os dois jornais já estavam proibidos de citar o nome de Guilherme Uchoa (PDT-PE). O deputado afirmou que a reportagem era tendenciosa e maliciosamente, dando a impressão de que essa pessoa influente, protagonista de atitude ilícita, seria ele próprio. 

Desta forma, o juiz Sebastião de Siqueira Sousa, disse que não havia justificativa para o uso do nome e imagem de Guilherme Uchoa (PDT-PE), pois a acusação era com a filha dele e não contra ele! Ai veio a proibição da citação!Tanto Guilherme Uchoa (PDT-PE) como o juiz, esquecem que  um deputado é publico, e que tudo relacionado a ele, é de interesse publico. No mínimo, Guilherme Uchoa (PDT-PE), deve apurar se as acusações contra sua filha são verdadeiras ou não.

Caso os jornais votem a citar o nome de Guilherme Uchoa (PDT-PE) terão de pagar uma multa de R$ 50 mil a ele. Parece que o salário de deputado não é suficiente...

Os jornais informaram que vão recorrer da decisão tão logo o processo seja distribuído a um juiz titular, o que não aconteceu até ontem, 2 de setembro de 2013.